Matemática do IDH








       
                               Matemática do IDH                                 


Nestas duas aulas (11 e 12) sobre o processo de desenvolvimento do IDH pudemos identificar alguns conceitos matemáticos de aulas anteriores, sua utilidade e significado em situações práticas.

No inicio da aula temos um resumo sobre a história do Índice de Desenvolvimento humano, criado pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Hay, para classificar os países em categorias.

No que tange ao papel da matemática nessa classificação, vemos a importância da adoção dos conceitos teóricos à prática. Inicialmente o Índice era calculado com uma média aritmética, o que causava distorções, como exemplo temos a China que apesar de ter uma enorme economia por outro lado enfrenta dificuldades para aumentar a qualidade de vida da população.

Para evitar as distorções aplicou-se a partir de 2010 a média geométrica, é observado que ela procura estigmatizar os eventos indesejáveis, diferente da aritmética que procura equalizá-los. Tornando, assim, a medição mais acurada e realística.

Esta aula foi bem elaborada, dando respaldo para os conhecimentos anteriormente adquiridos, mostrando conceitos abstratos sendo utilizados e aplicados, de fato, é de suma importância para um aluno de engenharia entender que os conceitos aqui explorados serão de extrema utilidade para melhoria de suas funções.

Resumo -Matemática - Aula 2 - Lógica e argumentação na linguagem cotidiana



Aprendemos conceitos básicos da lógica argumentativa clássica, como conceitos de tautologia, argumentos, sentenças e proposições.
Dando prosseguimento a aula anterior, o professor, utilizou do português para ensinar lógica matemática, tornando a linguagem mais simples e amigável do que apenas binários de verdadeiro ou falso.
 Tal abordagem me ajudou a enxergar lógica em pequenos fatos cotidianos e a analisar a lógica argumentativa em todas as esferas, principalmente no desenvolvimento de minha cidadania em um ano de eleições. Com um olhar mais crítico posso não apenas entender o conteúdo, mais analisá-lo com uma visão mais crítica e lógica. Como por exemplo uma análise de proposta de candidatos das quais suas premissas são duvidosas e imprecisas, mesmo com um argumento perfeito, não havia verdade e concatenação nas premissas ou mesmo na leitura de jornais e revistas, resultando portanto em um argumento falho.

Um dos exemplos que mais me chamou atenção foi a análise da argumentação dada por um leitor de um artigo de jornal. A argumentação era a seguinte:

Juros internacionais altos geram inflação alta
Os juros internacionais estão baixos
Logo a inflação deveria estar baixa

Veja que todas as afirmações poderiam ser verdade, porém o argumento não está concatenado. Não necessariamente a primeira afirmação (PA) acarreta na segunda argumentação, e portanto a conclusão é inconsistente, veja que a conclusão  não decorre apenas de uma condição.

Na própria aula o professor demonstrou através de um diagrama em círculos muito similar a que vemos na representação do conjunto numérico.



Acabamos a aula com o exemplo da lógica de Galileu contra a falha argumentativa dos filósofos gregos (especificamente Aristóteles), para exemplificar a importância da lógica na demonstração cientifica moderna.



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O trabalho Resumo -Matemática - Aula 2 - Lógica e argumentação na linguagem cotidiana de Guaraci Valmir Soares Neto está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
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Leitura e produção de texto - Aula 14 - Engenharia - Tipos e gêneros textuais



Leitura e produção de texto - Aula 14 - Engenharia - Tipos e gêneros textuais


Resumo: Tipos textuais e gêneros textuais:

Gêneros textuais apresentam aspectos sociocomunicativos, os tipos textuais utilizam-se de padrões formais. Analisando a função de cada um dos tipos percebe-se o valor deles para normatização, por exemplo em uma pesquisa  científica.

Há apenas quatro tipologias existentes, são elas: narração, descrição, dissertação e exposição.
Os tipos textuais são mescláveis, ou seja, podemos ter um texto argumentativo e dissertativo ao mesmo tempo, injuntivo e argumentativo.


Leitura e produção de texto - Aula 13 - Engenharia - A escrita e a cultura




A escrita e a cultura

Aula ministrada por Aldo Luiz Bizzocchi




Muito me chamou atenção a proximidade das explicações dessa videoaula , ministrada pelo professor Luiz Bizzocchi de número 13 de Leitura e Produção de Texto, com os estudos de Abraham Moslow e do filósofo David Hume, na explanação da aula pretendo ligar o pensamento desses dois estudiosos com essa aula.


Depois de satisfeita as necessidades básicas, fisiológicas e de segurança, o homem começa a se guiar pelos sentimentos para ter prazer.


Conforme a filosofia de David Hume, descrita no vídeo a baixo, vemos que o homem se guia pelos sentimentos, em busca do prazer:




Para satisfazer as necessidades básicas o homem cria utensílios, em um sentido amplo tais utensílios podem ser chamados de cultura. Satisfeitas as necessidades básicas, a razão começa a ser guiada pelos sentimentos em busca de prazer, daí surge a arte, religião e a escrita.

Nas civilizações pouco desenvolvidas a cultura é passada oralmente, por meio de cantigas, canções, contos mitológicos e  na medida em que ela vai desenvolvendo conhecimento, chega a um ponto que é necessário registrá-lo.

Por isso que nas civilizações ocidentais modernas o principal meio de transmissão informacional é a escrita, o nível cultural cresce extraordinariamente, não sendo mais comportado pela oralidade, em tais níveis de expansão o não letramento do indivíduo torna-o limitado aos altos níveis de cultura e por tanto à parte mais interessante da busca pelo prazer.






Leitura e produção de texto - Aula 12 - Engenharia



Leitura e produção de texto - Aula 12 - Engenharia - O que faz de um texto um texto? Princípios de textualidade - parte 2

Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo



São fatores de coerência:

Intencionalidade - Intenção do autor
Aceitabilidade - Parte do leitor
Informatividade - Capacidade dos textos nos surpreender, trás algo novo
Situacionalidade - Determinada situação, do texto para o contexto ou o contrário





Leitura e produção de texto - Aula 11 - Engenharia -



Leitura e produção de texto - Aula 11 - Engenharia - O que faz de um texto um texto? Princípios de textualidade
Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo






Como criar pontes

Muitos de nós entramos no curso de engenharia pensando em criar grandes projetos, como pontes, eles se depararam com aulas de português que pareciam não ter nada para ensinar sobre a criação delas. Porém olhando bem à fundo todos os temas tratados estão intimamente ligados com a criação delas.

Comecemos com a coerência, ela está em todo texto, há diversos fatores para fazer o texto coerente, são muitas as variáveis e uma delas é fazer a ponte entre o autor e o leitor. Há um momento no ato de comunicação, talvez não seja compreendido como objeto coerente (como essa última frase, que parece sem coerência e coesão). É preciso sempre levar em conta a complexidade do texto, não quer dizer que um texto complexo não seja coerente. É mais fácil compreender o conceito com o exemplo contrário, por isso gostei muito da ideia de colocar o vídeo do canal Porta dos Fundos como exemplificação.

A coesão textual foi levantada com o exemplo de um microtexto do escritor Carlos Ceabra , ela é de fato importante para auxiliar na progressão textual, é um elemento de ligação. Servem como pontes possibilitando a continuidade sem pedantismo.

A intertextualidade foi outro assunto tocado na aula, segundo a definição da Wikipédia é "criação de um texto a partir de outro pré-existente", foi o que fizemos no Projeto Integrador (PI), nos baseamos em textos e dados pré-existentes. No próprio blog, que disponibilizo esse texto é possível observar referências ao mundo do software livre, letras de músicas escritas por Wozniak (deixo o desafio de acharem essas partes). Assim como para a coesão temos uma ponte ligando o texto nele mesmo, nesse recurso temos outra mas dessa vez referenciando a uma externalidade.

Por fim vimos elementos de coesão, coerência e intertextualidade, todos os elementos vistos são quase como um redescoberta do significado e das possibilidades de malabarismo com a escrita, entendê-los torna mais calara a função e permite maior possibilidade de locomoção entre os textos, a criação de pontes. 

Antes mesmo de começarmos projetos de pontes, precisamos saber construí-las na escrita, não adiantaria nada todo o saber matemático se não fosse possível bem comunicá-lo.




Leitura e Produção de Texto - Aula 10 - Engenharia - Metarregras

Leitura e Produção de Texto - Aula 10 - Engenharia - O que faz de um texto um texto? Metarregra de não contradição e Metarregra de relação - parte 2
Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo



Das metarregras de não contradição e relação


Nesta videoaula o professor Luiz Roberto Dias de Melo nos apresenta as metarregras de Michel le Charrole, mais especificamente as de não contradição e relação.

Segundo as palavras de Michel:
   “Para que um texto seja microestruturalmente ou macroestruturalmente coerente, é preciso que no seu         desenvolvimento não se introduza nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo posto ou pressuposto por uma ocorrência anterior, ou deduzível desta por inferência”.

Essa é a metarregra da não contradição, o texto não pode ser ilógico, ele precisa seguir uma linha de pensamento clara e em conjunto com as duas regras anteriores, expostas na aula anterior. 


Prossigamos para a próxima metarregra, explicada por Charrole da seguinte maneira:
“Para que uma seqüência ou um texto sejam coerentes, é preciso que os fatos que se denotam no mundo representado estejam relacionados”.““

Ou seja é necessário que o texto possa trazer algo da realidade para a escrita, sendo possível para o leitor entendê-lo.

Toda a análise de Charrole deve ficar realmente gravada na nossa memória, pois só assim como engenheiros poderemos bem expor nossas ideias por meio da escrita. 



Leitura e Produção de Texto - Aula 9 - Engenharia - Metarregras


Metarregra de repetição e Metarregra de progressão

Leitura e Produção de Texto - Aula 9 - Engenharia - O que faz de um texto um texto - Metarregra de repetição e Metarregra de progressão - parte 1
Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo



                                                      As metarregras de Michel de Charrole

Nesta videoaula o professor Luiz Roberto Dias de Melo nos apresenta as metarregras de Michel le Charrole, mais especificamente as de repetição e progressão.

Primeiro precisamos entender o que é metarregra, gosto sempre de estudar a etimologia das palavras, o meta refere-se a algo além, algo além do texto superficial, como algo dentro do próprio texto. Depois de entendida o significado, vou expor meu entendimento sobre cada uma dessas metarregras.

A utilização de pronomes ou sinônimos para substituição de palavras faz parte da primeira delas, visa a fluência textual, muito focada na estilística (no sentido estético), tornando-o muitas vezes mais rico e menos pedante. Ela também é um fator importante para dar sentido ao texto.

Enquanto a primeira torna o texto mais fluído, a segunda dá os ditames para a progressão textual, ou seja, para Charrole essa metarregra descreveria o elemento de expansão, de forma que o texto não se repetisse indefinidamente no mesmo assunto.

Veja que ambas as regras são complementares, para progredir no texto é necessário a utilização de referências anteriores para dar sentido e forma ao texto. No pensamento de Michel não há distinção entre coesão e coerência, o que faz muito sentido pois se formos analisar profundamente ambas são dicotomicamente inseparáveis.

Leitura e Produção de Texto - Aula 8 - Engenharia - A prática da escrita


Leitura e Produção de Texto - Aula 8 - Engenharia - A prática da escrita
Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo

Vida é Educação

A escrita está sendo modificada nos últimos anos drasticamente, novos meios de escrever estão surgindo e com eles amplitude de possibilidades de usá-las dentro do ensino, superando a velha escola como um passo em direção ao futuro já indicado por filósofos do século passado.

A antiga escola na qual o aluno era apenas um mimetizador de poemas, textos e até de frases está ficando cada dia mais distante do modelo ideal para os parâmetros atuais. Hodiernamente grande parte da educação em países desenvolvidos presa a utilização da criatividade do aluno como meio principal para o desenvolvimento da arte de escrever.

Vemos isso acontecer nas escolas norte americanas , muito influenciadas pelas ideias da Escola Nova, pregadas principalmente pelo filósofo e pedagogo John Dewey. Na obra "Vida e Educação" (livro composto por dois ensaios pedagógicos)  defende a tese de que educação não deve e não pode se separar da vida, pois a vida e a educação em condições integras seriam o mesmo.

O resultado do pensamento do pedagogo norte-americano ajudou a gerar a escola estados unidenses, amplamente divulgada por meio de filmes e outros produtos culturais, na qual o aluno é convidado a interagir com outras matérias do seu interesse. A prática da redação é altamente cobrada em oficinas, aulas letivas e demais atividades extra curriculares. Há o sentimento de miniaturização social como forma de imitar a vida, tanto defendida pelo filósofo, para auxiliar no contínuo processo de aprendizagem integrado com a sociedade (para mais informações aconselho a leitura de "Democracia e Educação"), de tal forma que a experiência escolar não esteja separada da vida em comunidade e possa na medida do possível se igualar a ela. Quem nunca viu em um filme as disputas eleitorais escolares, os redatores jornalísticos de treze anos, todas essas atividades são um complemento e uma imitação da sociedade.

O conceito de ambivalência entre educação e vida precisa ser mais explorado dentro da temática escolar e universitária brasileira, principalmente no âmbito da principal ferramenta de vetor das novas tecnologias, a escrita. Devemos aproveitar que a vida moderna está se resumindo a escrever, no facebook, twitter, whats app, blogs, websites entre outras ferramentas para englobar o contexto escolar, como sabiamente fez a professora do ensino médio Cláudia Rodrigues como um trabalho inovador de mestrado. Ela utilizou de blogs para formar um espaço de discussão e entendimento entre os alunos e percebeu os enormes benefícios da utilização dessa ferramenta. Aumento do interesse nas aulas, busca por novos conhecimentos, debates fora da aula, são alguns dos resultados mais proeminentes da pesquisa de mestrado.

Como resultado de todos os benefícios vistos neste artigo da integração entre escola e a sociedade, não consigo ver motivos para não avançarmos em direção a uma maior integração entre essas duas partes que deveriam se unir para o desenvolvimento do indivíduo, principalmente no papel de crítico pela expressão de ideias através da escrita. Encerro o meu pensamento enaltecendo a Univesp, pela ousada iniciativa de implementar um modelo inovador de integração entre sociedade e universidade, parabéns para a Univesp e a outros professores que como a Cláudia Rodrigues tem a coragem de enfrentar o desafio de mostrar a educação como a própria vida.

Leitura e Produção de Texto - Aula 7 - Engenharia - As regras da nova ortografia

O direito individual e as leis no novo acordo ortográfico

Antes de entrarmos no mérito da viabilidade ou não de criar uma lei para modificar hábitos individuais, explicarei o que é uma lei e então vamos aprofundar na questão discutida na videoaula.A aula todo discute essas novas regras mostrando inclusive alguns exemplos, vale à pena conferir.

Primeiramente o  que é uma lei? Uma lei segundo Frédéric Bastiat (ilustre economista francês) é:

"... o direito natural,(...) de defender sua própria pessoa, sua liberdade, sua propriedade. Estes são os três elementos básicos da vida, que se complementam e não podem ser compreendidos um sem o outro. E o que são nossas faculdades senão um prolongamento de nossa individualidade? E o que é a propriedade senão uma extensão de nossas faculdades? Se cada homem tem o direito de defender — até mesmo pela força — sua pessoa, sua liberdade e sua propriedade, então os demais homens têm o direito de se concertarem, de se entenderem e de organizarem uma força comum para proteger constantemente esse direito.
O direito coletivo tem, pois, seu princípio, sua razão de ser, sua legitimidade, no direito individual. E a força comum, racionalmente, não pode ter outra finalidade, outra missão que não a de proteger as forças isoladas que ela substitui.
Assim, da mesma forma que a força de um indivíduo não pode, legitimamente, atentar contra a pessoa, a liberdade, a propriedade de outro indivíduo, pela mesma razão a força comum não pode ser legitimamente usada para destruir a pessoa, a liberdade, a propriedade dos indivíduos ou dos grupos."

Portanto seria uma contradição segundo a tese de Bastiat uma lei que atentasse contra o direto individual ou de um determinado grupo, ou seja, ela não pode ser usada em detrimento de um grupo ou mesmo de um individuo, pois em essência estaria indo contra a própria razão de ser.

Dessa forma, retirar parte de um bem grupal, regional e portanto individual por meio da lei é solapar a liberdade e sobretudo a propriedade, tendo em vista que cada região tem seu modo próprio de utilizar a linguagem. A intenção de unificar cada vez mais o idioma é ótima, mas isso deveria ter sido feito de comum acordo entre os acadêmicos, jornalista e toda a sociedade para implementar aos poucos suas vontades, não por uma imperiosa lei.

Defende-se muito a ideia da simplificação do idioma para facilitar na área educacional por meio de decretos, porém esquecem a raiz do problema que está na educação de qualidade e no interesse do povo de aprender seu próprio idioma.

Agora como escravos do próprio idioma temos que baixar a cabeça e seguir de lei em lei modificando nossa cultura e destruindo nossos direitos.

Leitura e produção de texto - Aula 6 - Engenharia



 Faça sua escolha de acordo coma situação:






Montei essa imagem para contextualizar o valor da escolha correta entre a linguagem padrão e a corrente comum do dia-a-dia.
Da mesma forma que um eleitor precisa escolher o melhor candidato de acordo com as políticas, ambiente financeiro e propostas, os falantes do idioma precisam sempre escolher a melhor linguagem de acordo com o ambiente, tendo muito cuidado ao analisar o uso de cada uma delas.

A utilização dos  famosos "memes" dá as imagens um significado mais marcante, o Derp foi utilizado na primeira imagem representando a linguagem corrente pois ele representaria para os gramáticos puristas o cidadão comum. Nas tiras de humor, o personagem Derp representa alguém idiota, bobo e sem conhecimento.

O personagem "like a sir" foi propositalmente escolhido por representar elegância e classe,  tal qual é vista a linguagem padrão pelo cidadão comum. Outro fator de importância foi a origem histórica do personagem, ele primeiramente apareceu em uma tirinha na qual o personagem Derp após ser elogiado por ter uma bela casa se transforma no personagem "like a sir". Tendo em vista este fato histórico da origem do personagem, de que o mesmo Derp idiota e bobo pode se transformar em um ser elegante, procurei fazer uma correlação entre isso e a gramática, ou seja, a mesma pessoa pode fazer o uso das duas linguagens de acordo com a necessidade .



Obs:Só mais uma consideração, a aula do professor Gabriel está realmente fantástica.

Leitura e Produção de Texto - Aula 5 - Engenharia




Uma língua brasileira?


Teríamos um português diferente o suficiente daquele trazido pelos portugueses a ponto de podermos afirmar que temos um novo idioma, talvez chamado de brasileiro e não mais de português? E o que há por trás da intenção de modificar a denominação da língua falada?

Para suportar uma tese dessas pela simples diferenciação cultural generalizada de um povo com base no território geográfico de um país, seria necessário descartar as diferenças regionais linguísticas quase tão distintas no nosso território quanto àquela de Portugal para com o restante da comunidade lusófona.

Não vejo na sociedade brasileira uma massa homogenia suficiente para podermos declarar que temos uma língua própria como um país, até porque o Brasil único só existe nas linhas geográficas traçadas pela história. Empiricamente pude comprovar isso diversas vezes pelas minhas andanças no território nacional.

Não há lógica em querer diferençar tanto o português do brasil a ponto de transformá-lo em "brasileiro", pois se formos seguir a mesma lógica pelas diferenças culturais com base em territórios demarcados, começaríamos a criar uma centena de dialetos como se fossem idiomas, não temos uma cultura nacional homogenia para fazer isso e as diferenças entre o idioma "brasileiro" do sul e o do nordeste seriam tão gritantes quanto a do português dito de Portugal.

Para escrever esse texto referente à aula 5 de Leitura e Produção de Texto, pesquisei também o processo de diferenciação nas colônias inglesas, e de fato há o reconhecimento da diferenciação entre os idiomas reconhecidamente, mas não ao ponto de transformar o inglês usado nos Estados Unidos da América em algo como língua norte-americana, para eles seria até mais fácil baseado no que foi descrito na aula como base para diferenciação (uma cultura própria demarcada pelas linhas geográficas), pois é sabido que há um sentimento de pátria e união maior, mas mesmo assim eles costumam apenas diferenciar as regionalidades.

Além da discussão sobre a denominação do idioma, outro fator que me chamou atenção foi o do sentimento nacionalista impregnado no discurso, talvez até distorcendo a própria realidade e destruindo a lógica do argumento. Não vemos uma união nacional a não ser em uma festa anual e outra quadrianual (carnaval e copa) e se há comoção de massas não é pelo sentimento de união é pelo simples fato de sermos humanos.

Como libertário não vejo o Brasil como uma nação, não vejo pontos culturais fortes o suficiente e muito menos a necessidade deles, o conceito de nação parece ainda se sobrepor ao de avanço em conjunto como seres humanos, divididos em grupos diversos.  

O único motivo pelo qual vejo que seria possível denominar o português praticado genericamente no Brasil em brasileiro seria apenas por um apelo nacionalista, não existente nesse país.

Leitura e Produção de Texto - Aula 4 - Engenharia





                                                  Engenharia e a leitura, uma relação especial                                            

A leitura é muito mais do que a decodificação, ela é uma série de processos mentais , de decodificação, ver os sentidos e lidar com as ambiguidades, antecipar as informações, articular as informações, relacionar com os conhecimentos e por fim relacionar com os valores sociais.

Toda essa série de processos pode ser aprofundada pelo leitor ao longo do tempo, e o mais importante é a busca para cada vez mais entender a própria língua. Ser alguém proativo, pois cada uma das características do aprendizado de leitura pode ser aplicado na vida real.

Vou além, com essas aulas percebi a importância e o significado de ter uma boa relação com a leitura, pois ela não é apenas um reflexo de um saber sobre uma área especifica do conhecimento, ela é um reflexo da própria pessoa, dos seus valores mais íntimos.

Não é atoa que as empresas cada vez mais procuram engenheiros com boa capacidade de leitura e interpretação de texto, pois se ele não é capaz de compreender o universo simbólico envolto nas palavras, não poderá também enxergar isso na elaboração de um produto, processo ou política empresarial. Não entendendo os valores sociais à sua volta, como um engenheiro poderá desenhar uma inovação?

Por fim, na semana dois do curso de Leitura e Produção de texto, pude tomar gosto, ainda mais, pelo prazer de ler e escrever, sabendo agora que tal atividade me auxiliará tanto quanto conhecimentos matemáticos profundos.


Links e dicas:

Achei uma tirinha humorística sobre o real poder da leitura, fazer você pensar:


Leitura e Produção de Texto - Aula 3 - Engenharia


Leitura e Produção de Texto (para Engenharia) - aula 3
A leitura para além da decodificação
Aula da disciplina Leitura e Produção de Texto do Curso de Engenharia - Turma 2014 da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Professora Responsável e professora ministrante: Silvia M. Gasparian Colello


 A leitura do mundo

É inegável que aa leitura do mundo simbólico tem uma relação com os objetos e situações reais, nesta aula o conceito de leitura é expandido para além do mundo das letras.

A criação de uma correlação entre leitura dos objetos e situações  à nossa volta com a leitura das palavras não poderia fazer tanto sentindo como faz. Assim como no mundo real, a leitura de certas situações exige um grau elevado de conhecimento e experiência, da mesma forma no mundo das letras.

Deixe-me dar um um exemplo, um policial perito em interrogatórios demora anos e talvez até décadas para se tornar um bom investigador, ele precisa aprender novas técnicas, compreender os olhares, a postura e estar sempre em um contínuo em busca do conhecimento. Com as palavras e o mundo simbólico não é diferente, um bom leitor não é formado depois de aprender que um olhar pode significar medo e que determinada postura é agressiva, ele analisa o texto e como um bom investigador deve compreender o conjunto de expressões.

O processo de aprendizado passa por diversos gêneros, daqueles mais inocentes, aterrorizantes, aventureiros. De repente na mesa de interrogatório você vê um Júlio Verne, noutro dia lhe passa pela delegacia um Marx sendo acusado de loucura, um Rothbard acusado de insurreição e depredação do bem público e aos poucos a construção de conhecimento vai pegando forma, alguns delinquentes são mais amados e sempre passam pela sua mesa, mas o gostoso mesmo é aprender sempre variando de uma entrevista para a outra.

Esse paralelo que fiz sobre a aula da excelente professora, vem muito a calhar no âmbito da engenharia, pois o letramento é sempre um processo continuo e necessário chamando o leitor a sempre procurar novos desafios , inovar e trabalhar com novos conceitos, esse é o verdadeiro desafio de um engenheiro muito bem expresso no processo de letramento.

Leitura e produção de texto - Aula 2 - Engenharia






Leitura e produção de texto - Aula 2 - Engenharia
Letramento: do conceito às implicações sociais e pedagógicas
Aula da disciplina Leitura e Produção de Texto do Curso de Engenharia - Turma 2014 da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Professora Responsável e professora ministrante: Silvia M. Gasparian Colello



"Another Brick In The Wall" na educação brasileira:




Diante de todos os números abissalmente horríveis da educação, apresentados na aula da ilustre Professora Doutora Silvia Collelo, podemos compreender e até mesmo prever o futuro do país.

Segundo dados apresentados na aula, o Brasil sofre com a falta de uma educação básica de qualidade, aquela formadora de verdadeiros leitores e não apenas decodificadores de símbolos. Pessoas capazes de compreender o que leram, criticar e se inserir em cada diferente contexto linguístico de forma distinta.

Na contra mão do desenvolvimento, nossas crianças estão sendo levadas a uma fábrica de educação, onde não se ensina nada, apenas cumpre o papel de manter as estatísticas apresentáveis.

Com o final da elucidação da aula, fica a pergunta, se o aluno está não está na escola sendo educado o que ele faz lá? E a resposta veio ao assistir um vídeo do final dos anos setenta, da banda Pynk Floyd chamado "Another Brick In The Walk"(Um outro tijolo na parede) no qual há uma crítica ferrenha ao sistema de ensino arcaico e doutrinador na Inglaterra daquele tempo, aplicando ao contexto brasileiro o próprio clipe poderia responder por si só a questão que fica no nosso imaginário.

A crítica ácida da banda vai de encontro com a proposta inovadora (no cenário brasileiro) de realizar o letramento intrinsecamente com a alfabetização, formando assim letrados alfabetizados, ou seja aqueles que entendem o sistema de leitura e escrita e ao mesmo tempo sabem manuseá-la de acordo com os cenários, criticá-la e compreende-la de maneira plena.

Essa proposta seria o "Another Brick In Teh Walk" da educação brasileira, frente aos enormes desafios sociais e econômicos, principalmente no que tange ao tijolo da educação básica.


Leitura e produção de texto - Aula 1 - Engenharia




A língua é viva e open source

A linguagem é viva
Associativa
Afetativa

Ela vive, fala, e se manifesta
No encontro entre o eu e o tu
Ela muda, escreve e se comunica

É "open source", um código aberto,
de regras a qualquer momento alteráveis
Com infinitas variáveis

Como um ser ela se adapta
ao espaço, ao tempo
e a tudo quanto é movimento

A língua não é fechada
Não é um pacote criado
Por um deus dicionário

Ela muda, se transforma
numa metamorfose infinita
Evolui e se transmuta

É a própria singularidade
Como numa progressão geométrica sem lógica
Ela se expande, se retrai, equaciona

Do conjunto de vozes do ser
ela é criada e emitida
O tu a recebe e recria com suas próprias vozes

Como se cada compilador criasse
seus próprios conceitos, tendo como base
Um código restrito e alterável

É também alimento
O mais saudável e o mais gorduroso
Das delícias é a mais gostosa

Seja também um programador cozinheiro
Transforme essa linguagem
No seu próprio bolo de brigadeiro.


Em todo o texto quero dar significado as palavras da professora modificando em versos e transpondo para o universo da informática e do software livre. Mesmo assim ela continua sendo uma linguagem bem literal. Quando falo que a língua é "open source" significa que nós podemos modificá-la.
Vou deixar mais claro alguns dos versos que acho que pode de certa forma confundir pela diversidade de significados (apesar de que isso é a parte legal de versos abertos, mas... temos uma proposta a cumprir).

A linguagem é viva
Associativa                                                                  Transparece o pensamento de Bakthin
Afetativa
 
O tu a recebe e recria com suas próprias vozes - A pessoa que decodifica a mensagem utiliza da sua cultura para recriar o significado da voz do outro.

Como se cada compilador criasse
seus próprios conceitos, tendo como base                O código, simboliza o idioma.
Um código restrito e alterável                                        

É também alimento
O mais saudável e o mais gorduroso                          Passo o prazer que tenho e que a professora em
Das delícias é a mais gostosa                                     sua fala transparece.


Seja também um programador cozinheiro
Transforme essa linguagem                                            Chamo o leitor (você mesmo) a participar
No seu próprio bolo de brigadeiro.                                  brincar com a língua e conhece-la.


Se acompanharem a aula e forem lendo o texto é possível achar certa equivalência com as frases da professora e meus versos.

Bom, espero que tenham gostado, estou aberto à críticas, correções, agradecimentos, basta mandar um comentário.

Introdução à Engenharia - Aula 14 - Engineering, society and social responsability








"O engenheiro se forma ao longo da vida..."

                                Imagem modificada.

Criatividade - Design
Comunicação
Flexibilidade - Escute novas ideias para fazer algo novo
Pensamento Global



A palavra convence e o exemplo arrasta, a popular frase aplico à esta última videoaula e o motivo de tentar resumi-la com uma imagem dos fundadores da Apple, dois gênios e que resumem o espírito aguerrido que todo engenheiro deve ter.
Jobs não era engenheiro, porém pensava como um, ele amava o design, do estudo dos estilos das letras até a forma de seus produtos, tudo exalava design, novo e criativo.
Grandes apresentações, entrevistas emocionantes, e o poder de comunicar suas ideias claramente aos seus.
Flexibilidade, a reinvenção do Mac, a capacidade de ver no computador um produto de massa, ele escutou e fez algo novo. Wozniak até hoje inventa e se reinventa, investindo em novas tecnologias e produtos, escutando e fazendo.
Não deixou de pensar globalmente, seus produtos chegaram ao mundo todo, não apenas isso, mas para fazer um produto como o Ipod, Jobs precisou unir diversos produtos presentes em outras cadeias produtivas, como por exemplo a reduzida bateria.

A grande mensagem que fica de todas essas aulas de Introdução à Engenharia é que nós devemos ser agentes modificadores da sociedade, precisamos ver nas dificuldades citadas na aula oportunidades. Se falta educação, recursos financeiros, inserção global ou qualquer outra condição, então precisamos criá-la, se ela não existe e é possível precisamos fazer, esse deve ser o nosso pensamento, claro, nunca esquecendo das responsabilidades sociais e ambientais.

Precisamos trocar experiência com aquilo que já foi criado e aplicar aqui, e se por algum motivo não for possível, precisamos fazer igual Jobs e quebrar paradigmas. Precisamos sempre ir nos aperfeiçoando, acompanhar o desenvolvimento da sociedade




















Fonte:http://appleinsider.com/articles/11/12/30/rare_photo_pictures_young_rebellious_steve_jobs_flipping_ibm_the_bird


A foto do jovem e revoltado Jobs é simbolo da vitória de uma empresa fundada em um garagem contra uma gigante vista como invencível no setor de tecnologias. É a quebrança de paradigmas, ele não teve medo de enfrentá-los. Pode parecer insultante porém como disse magistralmente o Professor José Roberto Cardoso "O engenheiro se forma ao longo da vida...".




Introdução à Engenharia - Aula 13 - Pesquisa em Engenharia

Introdução à Engenharia - Aula 13 - Pesquisa em Engenharia
Aula da disciplina Introdução à Engenharia do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - Turma 2014.
Professor responsável pela disciplina: José Roberto Cardoso
Professor ministrante: Gláucio Santos


Na videoaula do professor  Gláucio Santos rememorei alguns trabalhos e estudos lidos há muito tempo sobre P&D, ou como ele cita na aula o termo equivalente em inglês R&D.

Ressalto o baixo nível de investimento já mencionado nas duas últimas aulas de Introdução à Engenharia no Brasil, principalmente por parte da iniciativa privada.

Tal necessidade gera uma situação inversas da vista em países desenvolvidos, nos quais a maior parte da pesquisa e desenvolvimento é feita pela iniciativa privada.

Nas grande empresas vemos um enorme problema de inovar e pesquisar, uma exceção presente no Brasil é a BASF. Ela investe tanto em inovações incrementais e não incrementais e em pesquisas básicas. O interessante é ver que muitos dos dilemas foram quebrados pela BASF, eles escolheram criar uma plataforma colaborativa e integram os produtos e soluções para desenvolvimento de conceitos e novos produtos.


 A mentalidade da BASF é muito bem descrita pelo CEO para a América do Sul em uma entrevista para o portal da revista Exame, recomendo muito a visualização do vídeo no seguinte endereço: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/por-que-na-basf-inovacao-e-palavra-chave



R&D termos usados na aula:

Duas atividades :

Desenvolvimento de novos produtos: Geralmente incremental, utilizando principalmente engenheiros. Há necessidade mercadológica de curto e médio prazo.

Descoberta de inovações: Cientistas e engenheiros de pesquisa, com prazos de médio e longo prazo.

Pesquisa básica: Não visa comercialização de um produto, sim o aprofundamento do estudo em um determinado assunto. Algo inovativo

Pesquisa aplicada: Obtenção de conhecimento para ver se há possibilidade de comercialização.

Desenvolvimento: Se utiliza do conhecimento de algo adquirido a partir de uma pesquisa.


Desenvolvimento: O desenvolvimento seria a aplicação do conhecimento no estado da arte no processo de engenharia, para levar esse bem à comercialização.

Pesquisa: Cria o conhecimento para depois , talvez, ser utilizado no desenvolvimento e engenharia.



Introdução à Engenharia - Aula 12 - Pesquisa em Engenharia


Professor Antonio Mauro Saraiva


Na videoaula de número 12 da matéria de Introdução à Engenharia, o Professor Antonio Mauro Saraiva nos introduziu à vários novos conceitos, áreas de atuação dentro do mundo acadêmico.

Análise etimológica da palavra engenheiro está na raiz dessa aula, segundo o professor engenheiro vem da junção dos termos Ingenium cujo significado é talento ou qualidade nata  e Gen/gignere significando produzir, gerar ou criar.

A partir do conhecimento acima é possível fazer uma diferenciação Ciência x Engenharia, pego para isso emprestado as palavras de Theodore von Kármán, disponível também na videoaula, " Cientistas estudam o mundo como ele é; engenheiros criam o mundo que nunca foi" (tradução literal feita pelo autor desse artigo).

Ambas são interdependentes, o fato de se diferenciarem não exclui a possibilidade de serem complementares como por exemplo no projeto do CERN, no qual possibilitará dar grandes passos para a ciência, mas não seria possível sem toda a engenharia por trás desse enorme acelerador de partículas.

Dentro do âmbito das duas áreas há a pesquisa e o projeto de engenharia, ambos importantes para o avanço na matéria estudada. E nós (alunos de graduação) podemos participar desse processo de geração de conhecimento por meio da iniciação científica.

Tal iniciação é deveras importante, mesmo para aqueles que não querem seguir uma carreira de pesquisador, pois trás para a bagagem do graduando um possível acréscimo na capacidade de expressão e escrita, sistematização de ideias, organização e tendem a melhorar a capacidade de síntese.

Entender como o mundo funciona, compreender e depois criar parece ser o único real objetivo do homem e como meio para sustentar esse amor pelo conhecimento criamos as universidades, as empresas centros de estudos. Concluo deixando a epígrafe do meu espaço digital, "quando a universidade esquece que seu objetivo é gerar conhecimento, ela perde o título de universidade e vira uma indústria de calcular médias e imprimir documentos.".




Introdução à Engenharia - Aula 11 - Sustentabilidade e ética na Engenharia


Introdução à Engenharia - Aula 11 - Sustentabilidade e ética na Engenharia 
Aula da disciplina Introdução à Engenharia do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - Turma 2014.



            Professora Tereza Cristina  Melo de Brito Carvalho, expositora da videoaula 11.

O termo sustentabilidade de tão utilizado já perdeu seu sentido, nesta videoaula a é exposta a história e  as ondas de sustentabilidade, bem como o papel da engenharia na produção de uma vida mais sustentável e finalmente uma análise profunda sobre o ciclo de vida dos produtos.

Certo dia estava conversando com um professor de biologia de uma escola estadual do Rio de Janeiro e ele me perguntou - O que é sustentabilidade ? - Na hora não soube responder, nunca tinha pensado profundamente em um termo amplamente utilizado, não sabia expressar o que era.

Então o professor continuou - "Veja, você não sabe, e quem hoje sabe? Para cada pessoa que pergunto me vem uma definição diferente, no fundo sustentabilidade é o que dá lucro. Só pedem para fazermos projetos se for dar lucro (ele também é engenheiro agrônomo)" -

Quando vi a definição dada na aula percebi que aquelas palavras de revolta no fundo estavam certas, pense em uma família que tem uma fazenda. O fazendeiro utiliza a terra descontroladamente, gasta muitos recursos hídricos chegando ao ponto de secar suas reservas para ter um lucro imediato enorme. Porém esquece que seus filhos, netos e por ai vai vão precisar dos mesmos recursos, boa terra, água potável etc... Então o que há na verdade não é o lucro do fazendeiro, mas o empréstimos (a enormes taxas de juros) das gerações futuras, sem nenhum consentimento delas.


Para ser sustentável é necessário suprir as necessidades presentes, não comprometendo as gerações futuras. Para conseguir isso precisamos da mão do pensamento de um engenheiro (veja o que é esse pensamento no link de outro artigo, clicando aqui) para tornar essa missão possível.

Temos que pensar em soluções que atendam as leis, satisfaçam a economia, aumentem a competitividade e melhorem a imagem da indivíduo físico ou jurídico. Do design, passando pela produção até a destinação final devem estar permanentemente atendendo aos três fatores anteriores, e claro, não causando prejuízo ao futuro.

Os dois primeiros fatores (design e produção) devem ser pensados para auxiliar na destinação final (esse pensamento pode ser auxiliado pela análise do ciclo de vida) no caso tornando-o, por exemplo, reaproveitado, aumentando assim o ciclo de vida do material/produto.

Aumentando o ciclo de vida há geração de lucro para o ambiente, para o futuro e para economia, pois "no fundo, sustentabilidade é o que dá lucro", essa videoaula ajudou a  conhecer melhor todos esses conceitos e ligá-los com as experiências já vividas.

E você, o que achou da videoaula, tem algum comentário ou gostaria de acrescentar algo? Estamos esperando sua mensagem, o conteúdo é nosso, então enjoy e participe.


Introdução à Engenharia - Aula 10 - Introdução às ferramentas de Engenharia

Introdução à Engenharia - Aula 10 - Introdução às ferramentas de Engenharia
Aula da disciplina Introdução à Engenharia do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - Turma 2014.


              Professor Marcelo Alves, expositor da videoaula 10 do curso de Introdução à Engenharia

Nesta videoaula fomos apresentados a algumas ferramentas de auxilio à engenharia, vou colocar aqui alguns dados para entendermos a história e o motivo para o desenvolvimento e depois integração desses sistemas.

Vejamos algumas ferramentas de auxilio à engenharia.

Principais ferramentas para construção de projetos:


  • CAD - Design auxiliado por computador (Computer Aided Design)
  • CAE - Engenharia Auxiliada por Computador
  • CAM - Fabricação Auxiliada por Computador

CAD:

O CAD surgiu no MIT para auxiliar o engenheiro na criação gráfica de projetos
Basicamente o CAD transforma a imagem criada em um conjunto numérico.

Devido aos grandes avanços tecnológicos da Guerra Fria o volume de informações nos projetos cresceu, então foi necessário utilizar um auxilio computacional.  Inicialmente o CAD serviu para substituir a prancheta/papel em 2D, utilizando os estudos de Bezier e Castelijau o CAD começou a usar informações 3D, saiu de um setor das montadores para uso comercial. Ao longo dos anos o CAD foi sendo incrementado, dois grandes avanços foram a padronização dos formatos de arquivos nos anos 70 e a integração com o CAE e CAM.

A partir da integração foi possível visualizar e manipular o ciclo de vida do produto, ou PLM ("Product life-cycle management"). Já no final dos anos 90 surgiram ferramentas que permitem o compartilhamento do projeto pela rede mundial de computadores.

CAE:

Programas que vão transformar modelos de engenharia em equações matemáticas, resultando numa saída numérica, sendo extremamente útil para simulações.

Com a integração é possível no mesmo software criar o projeto e simula-lo em diversas condições.

CAM

Fabricação auxiliada por computador.

Com o CAM é possível simular a fabricação de um produto, ele também interage com a produção direta seja por controlador numérico ou microcontrolador. Ou seja, ele pode simular a criação e também produzir.

É possível fazer um detalhamento de cada processo para melhorar o desempenho e aumentar o lucro.

Integração

Todas essas ferramentas estão integradas em um grande software, o já citado PLM, ligando a gerencia aos dados de engenharia. Assim podemos gerenciar o projeto do inicio ao fim, diminuindo o tempo de concepção e portanto aumentando o lucro.


Links e dicas:

Fico por aqui meio sem conteúdo, estava procurando algumas opções free no nível do autocad e não achei, se alguém tiver algum projeto ou simplesmente souber de algum software livre do tipo, por favor mande uma mensagem.


Introdução à Engenharia aula 9 - Empreendedorismo



Introdução à Engenharia - Aula 9 - Empreendedorismo na Engenharia 
Aula da disciplina Introdução à Engenharia do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - Turma 2014.
Professor responsável pela disciplina: José Roberto Cardoso
Professor ministrante: José Antonio Lerosa de Siqueira




Steve Jobs o arquétipo dos empreendedores:


Na mais recente aula da Univesp sobre empreendedorismo, disponível no Youtube com o título "Introdução à Engenharia - Aula 9 - Empreendedorismo na Engenharia"   pude constatar o que é um empreendedor, sua essência e sua alma e nesse pequeno texto quero mostrar o que aprendi baseado nos ensinamentos de Murray N. Rothbard, filósofo libertário de destaque e da vida do admirável e com Steve Jobs, fundador da Apple, Pixar e NeXT.

Antes mesmo de assistir a aula, conferi uma entrevista dada na década de 90 por um dos maiores empreendedores de todos os tempos, Steve Jobs. Vendo a aula, percebi que o modelo de Steve Jobs se encaixa perfeitamente na métrica do empreendedor perfeito, e quero fazer uma comparação entre a vida de Steve, da qual tenho conhecimento devido as diversas biografias, entrevistas e publicações que li sobre ele.

Murray Rothbard no seu livro "A ética da liberdade" nos induz a um exemplo simples e que cabe bem na primeira definição de empreendedorismo, diria que é o cerne de todo empreendedor, os riscos. Retiro o trecho diretamente do livro:


"Para completar nosso quadro de uma economia de mercado, suponhamos que João cortou sua madeira, mas tem que transportá-la rio abaixo para transferi-la a José; João, então, vende a madeira para outro intermediário, Pedro, que contrata os serviços de X, Y e Z para transportarem as toras para José.  O que foi que aconteceu, e porque o uso do trabalho de X, Y e Z de transformar e transportar as toras para um local mais aproveitável não concedeu a eles os direitos de propriedade das toras?
O que aconteceu é o seguinte: Pedro transferiu um pouco de ouro para X, para Y e para Z, em troca de eles lhe venderem seus serviços de mão de obra de transportar as toras.  Pedro não vendeu as toras para estes homens em troca de dinheiro; ao invés disso, ele lhes "vendeu" dinheiro em troca do uso dos serviços de mão de obra deles com suas toras.  Resumindo, Pedro pode ter comprado as toras de João por 40 onças de ouro, e então pagado 20 onças de ouro a X, Y e Z separadamente para que transportassem as toras, e então vendeu as toras para José por 110 onças de ouro.  Consequentemente, Pedro obteve um lucro líquido de 10 onças de ouro na transação toda.  Se X, Y e Z assim tivessem desejado, eles mesmos poderiam ter comprado as toras de João por 40 onças, e então eles mesmos transportado as toras, vendendo então para João por 110 e embolsando as 10 onças extras.  Por que não fizeram isso? (....) (c) estavam receosos de ficarem endividados com o risco de que as toras pudessem de fato não serem vendidas a 110 onças. "

O empreendedor é um analista de riscos, quando Steve Jobs iniciou a venda do Apple I ele precisou mensurar os riscos e comprar as peças de seus fornecedores, equilibrando a quantidade de peças aos custos que o cliente iria aceitar. A mensuração de riscos é tão importante que o próprio fundador da Apple, ao perceber que uma de suas fábrica de Macintosh trabalhava com dedução de valores (por não saberem o custo de cada aparelho exatamente) modificou a estrutura da gestão de processos da empresas para calcular exatamente o custo de cada aparelho e o risco de dar ou não prejuízo.

Outro ponto de extrema importância e muitas vezes negligenciado pela mídia e pelo público comum são os objetivos do empreendedor. Há uma visão errada, na qual se pensa que o empreendedor deve ter obrigatoriamente como meta principal o ganho de poder e dinheiro, isso desvirtua muitas vezes bons projetos de longo prazo. 

Segundo Rothbard no livro "A Ética da Liberdade", o dinheiro é apenas um meio de troca universal de valores de trabalho, ou seja, o dinheiro em si não vale nada, o que vale é a produção de valor agregado feita pelo homem. Quer exemplo que comprove o valor quase nulo do dinheiro em si, se o governo quiser aumentar a quantidade de dinheiro no mercado ele pode simplesmente mandar imprimir trilhões de notas, o que vai acontecer? Se não houver aumento na produtividade no mesmo ritmo da impressão, o valor da moeda vai cair. Portanto a moeda só serve para facilitar a troca de um trabalho pelo outro, pense em um sistema arcaico de comércio, como poderia eu trocar minha um galinha por um peixe, e se o vendedor de peixe não quisesse o meu produto, como eu ficaria? Por isso há a moeda.

Convergindo para a ideia de que o valor está na agregação e não no dinheiro é necessário conhecermos como podemos agregar valor a algo. Para isso precisamos de conhecimento, habilidade e atitude. No Caso de Jobs, o conhecimento de eletrônica não lhe era suficiente para montar o Apple I, por isso seu amigo Steve Wozniak ajudou a montar. Wozniak tinha o conhecimento e habilidade para montar, porém não tinha o conhecimento, habilidade e atitude para a venda, já Jobs tinha ambos (lembra do conceito de team build visto em uma aula anterior? Aqui novamente).

O conhecimento é um ponto fundamental, conhecer muitas áreas foi um fator determinante para o sucesso de Jobs e da Apple. Ele abandonou a faculdade e começou a cursar apenas as matérias que lhe eram agradáveis, por exemplo tipografia, dando a habilidade futura de criar belas letras e gráficos nos computadores. Ou seja, além do conhecimento técnico é também necessário falar outras línguas.

Tendo completado esse ciclo, Jobs percebeu que ele era útil para milhões de pessoas, na casa dos 20 anos ele já era um milionário extremamente influente, o dinheiro veio da agregação de valor e da ideia de ser útil para milhões de pessoas, que tinham vontade de ter um computador, porém não tinham conhecimentos para construir um. Essa foi a grande sacada do Apple I, um computador pessoal já montado, bastava plugar na tomada e pronto.

Entretanto mesmo após seu grande sucesso, ele foi despedido da própria empresa que criou. Apesar das dificuldades ele criou Pixar e a NeXT. Ambas empresas bem sucedidas. A Pixar hoje vale bilhões e a NeXT foi incorporada pela Apple. Demonstrando um outra característica importante do arquétipo empreendedor, a resiliência (capacidade de superar obstáculos).

Durante toda a vida do nosso aclamado Jobs ele demonstrou todas as qualidades de um empreendedor, não é atoa que ele é admirado por milhões de empresários de todo o mundo. Ele é o arquétipo de empreendedor a ser seguido no século XXI, devido à capacidade em planejar, executar o projeto, agregar valor, construir equipes, calcular riscos, e sobre tudo entender o valor dessas qualidades.


Alguns links e dicas:

Sempre gosto de deixar para o leitor de todos os blogs que mantenho algum link ou dica, nesse não farei diferente.

- Entrevista com Steve Jobs, com uma hora de duração, há muitas lições de empreendedorismo: http://youtu.be/T-k-jgyHHnc

- O livro " A ética da liberdade" de Rothbard em pdf, epube( Kobo, Ipad), MOBi (para kindle): http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=12

As bases centrais da minha argumentação encontram-se no livro e na entrevista, se quiserem expandir seus conhecimento fiquem à vontade, não se esqueçam de mandar um e-mail ou comentar, fazendo alguma sugestão, correção, agradecimentos....

Até a próxima.

Introdução à Engenharia - Aula 8 - "Team-building" em engenharia



Minha experiência com "Team-building"


Por um tempo trabalhei em uma empresa de engenharia, na área de recursos humanos. Tal experiência marcou minha visão de mundo quanto à construção de equipes, nesta videoaula do excelente professor Roberto Marcx,  pude aprimorá-la.

Na empresa pude ver o que foi descrito no vídeo, onde cada projeto tinha uma diferente característica de equipe, cada área um perfil diferente de pessoa, e nesse conjunto todas as partes da equação interferiam diretamente no resultado, o que quero dizer é que cada área tinha sua responsabilidade e seus respectivos chefes de setores, sendo muito comum uma mesma pessoa responder a duas ou mais.

Muitas vezes nas filtragens de perfis nos deparávamos com profissionais com uma enorme capacidade técnica, porém sem capacidade de reunir em si as características de interação em grupo requeridas. Todo o processo de filtragem era feito para construir um face para a equipe.

Depois de construída, uma parte muito bem lembrada no vídeo, refere-se ao fortalecimento das equipes. O processo de treinamento era intenso, a parte técnica e comportamental eram trabalhadas igualmente, de tal forma que fosse possível sempre renovar e melhorar o relacionamento interpessoal dos membros do grupo.

Um outro ponto tocado pelo professor, é a utilização de métricas analíticas sobre o desenvolvimento do grupo, dentro da empresa que trabalhei a cada seis meses tínhamos uma avaliação de grupo, esse modelo foi muito bem aplicado à metodologia de projeto da Univesp em seus sistemas de avaliação.

Por fim a utilização de métricas, definição de perfil e o treinamento continuo tanto na área comportamental quanto técnica são de maneira especialmente necessárias para um engenheiro, chamado para ser acima de tudo um líder.

Introdução à Engenharia - Aula 7 - o processo de design







Causa Causorum do pensamento de um engenheiro

O modo de pensar do engenheiro parece que foi sempre o mesmo, os processos ditos “novos” são mais velhos que o próprio homem, nossos processos são facilitações organizadas para simplificar a amplitude de possibilidades, pude chegar a várias conclusões com a videoaula 7 do professor Davi Nakano.

Alguma vez você já pensou como engenheiro? Eu aposto que sim, mas como pensa um engenheiro, você já parou para pensar sobre isso? (esta é uma pergunta retórica, se discordar comente) De onde vem tanta engenhosidade. Nesta aula eu descobri a causa causoroum, e ela não poderia ser mais esplêndida.

Tudo se resume ao conclamado pensamento sistêmico, ou melhor, pensar no todo ao longo do tempo, segundo as palavras do nosso expositor. Foi ai que eu lembrei das aulas de história do meu professor da sétima série sobre o grandioso Império Romano. O que tem haver uma aula de história sobre o Império Romano, com o pensamento de um engenheiro? Calma, vamos chegar lá.

Até hoje se você for visitar a Itália, ou outras partes dominadas pelo grandioso império, verá monumentos construídos há dois mil anos, ainda de pé. Há inclusive um curioso caso de uma ponte construída há dois mil anos pelos Romanos, ao lado da ponte quiseram construir uma nova, mais moderna e cheia de tecnologia. Passado alguns anos da inauguração da nova ponte, o governo italiano viu-se obrigado a sinalizar que os veículos com muito peso teriam que se dirigir à ponte antiga.

A nova ponte pode ter usado dos melhores processos organizacionais, porém ela não teve um pensamento de um engenheiro propriamente dito, pois não foi pensado no todo (veículos pesados) e muito menos ao longo do tempo.

Você pode estar se perguntando, mas a ponte dos romanos também tem um problema de engenharia, para quê uma resistência tão grande que pode sustentar toneladas, se há dois mil anos não existia grandes caminhões? Elas foram desenhadas para que os exércitos romanos pudessem marchar sobre elas sem que a pobre ponte desmoronasse, foi construída para aguentar o poder da ressonância.

O engenheiro da ponte romana pensou no cliente, de tal maneira que criou uma obra que perdurasse na história, como grandiosa e resistente, assim como foi o Império Romano. Nós achamos o problema, vemos a personalidade do público alvo e por fim criamos, essa é a causa causorum do pensamento de um engenheiro.

O pensamento do engenheiro sempre foi o mesmo, apenas conseguimos descrevê-lo e orientá-lo melhor hodiernamente. Na construção dos aquedutos no Império Romano, o processo descrito de identificar problema, coletar dados e informações, buscar alternativas, escolher a melhor e por fim projetar é o mesmo utilizado hoje.

 Vejo quase como uma evolução do engenheiro sapiens para o engenheiro sapiens sapiens, ou seja, conseguimos descrever e entender o processo de funcionamento e elaboração mais detalhadamente e foi isso que o professor fez durante toda a aula.

Introdução à Engenharia - Aula 6 - Um dia na vida de um engenheiro de produção




Dimensionar, medir e mensurar


Pelo que pude perceber, na videoaula 6 da matéria Introdução à Engenharia, o engenheiro de produção tem três tarefas básicas, dimensionar, relacionar e mensurar.

Ele precisa mensurar diariamente a produção, todos os processos devem ser calculados, bem como a demanda do mercado para os produtos a serem produzidos.

Após mensurar, ele precisa dimensionar a demanda à capacidade de produção, dessa forma nas reuniões diárias o engenheiro coloca as metas do dia, dimensionando a produção com o fim de  aumentar o lucro.

Para que o dimensionamento seja aplicado, é necessário ordenar pessoas para cumprir os planos, ai entra o relacionar. Nesse aspecto deve ser englobado também a capacidade de comunicação e interação, um bom exemplo foi o que vimos na videoaula, o engenheiro se comunicando com os funcionários da produção.

As três tarefas essenciais para o profissional que quer seguir neste ramo da engenharia foram magistralmente mostradas no dia-dia do trabalho do engenheiro João Gabriel de Magalhães.



Introdução à Engenharia - Aula 5 - Engenharia de Produção: visão geral




                                  O engenheiro da produção


O engenheiro da produção tem várias definições, talvez o papel desempenhado no mercado seja de fato tão vasto que as definições não dão conta de abarcar as dimensões desse profissional.

Hoje temos engenheiros da produção atuando no setor industrial e também nas empresas de serviços. Pelo que foi explicado, o engenheiro da produção entra em um dos setores e tem como missão melhorar a produtividade, gerar lucros e ter o papel de elo entre diversos setores.

Tal profissional pode se voltar a dois nichos, o técnico e o administrativo, sendo que não obrigatoriamente sejam eles excludentes.

Introdução à Engenharia - Aula 4 - Um dia na vida de um engenheiro de computação

O trabalho de um engenheiro da computação

O setor de tecnologia da informação tem ganhado  grande importância para o Brasil, tanto em nível nacional quanto internacional, o trabalho de um engenheiro e seu dia refletem a importância e o tamanho desse trabalho para o desenvolvimento mundial.

Hodiernamente um engenheiro da computação precisa ser um profissional internacional, interdisciplinar e ter a capacidade de trabalhar bem em equipe. Ficou muito claro no vídeo disponibilizado pela Univesp a síntese da profissão no caso dos dois profissionais apresentados.

A internacionalização é fruto do desenvolvimento e da abertura mercadológica do Brasil no final dos anos de mil novecentos e noventa. Como fruto principal dela começamos a comercializar não apenas bens, mas também conhecimento. Os maiores produtores de conhecimento nessa área são países anglófonos, para absorver as novidades de um mercado tão inovador, o profissional precisa, além do conhecimento do inglês, uma enorme habilidade de trabalhar em grupo.

A habilidade de trabalhar em diversos grupos, independente da cultura  é um dos principais qualitativos de um engenheiro moderno, e principalmente de um voltado para a dinâmica área da computação. 

Ligando à questão cultural, é de imprescindível necessidade, a habilidade de ser interdisciplinar e entender os processos nas diversas partes da cadeia mercadológica, em uma cultura globalizada os produtos e serviços precisam passar por vários outros profissionais. O engenheiro precisa entende-los para desenvolver um trabalho completo, ter noções de direito nacional e internacional, consciência ecológica e conhecimentos econômicos são requisitados a todo momento. 

Em suma, um engenheiro da computação precisa ter esse elã pelo conhecimento, trabalho em equipe e pela visão estratégica (tão presente no contexto da internacionalização do mercado brasileiro), quase um microcosmo do próprio desenvolvimento da humanidade.  

Introdução à Engenharia - Aula 3 - Engenharia da Computação - Visão Geral da Área



O engenheiro da computação

A área de engenharia da computação tem muitos elementos e desafios para serem explorados, é uma matéria que está gerando muita inovação e mudanças na vida das pessoas.

O grande desafio do engenheiro da computação é lidar com a chamada Big Data, ou a administração de toda a informação gerada. Outros desafios incluem desenvolvimento de sistemas na industria, na área médica, sistemas críticos, geração e administração de energia, robótica, visão computacional, desenvolvimento de algoritmos melhores, sistemas embarcados, redes, enfim em todas as atividades modernas a engenharia da computação está envolvida de alguma forma.

Uma das áreas que se destacam é a área de segurança da informação, desenvolvendo políticas de segurança, criptografia de dados, todas elas servindo de base para a movimentação do sistema bancário, da livre concorrência e em defesa dos direitos humanos no qual estão inclusos os direitos a privacidade e a não intrusão de governos em nossas vidas. Um ponto pessoal que destaco a despeito dessa área é a sua importância para a democracia, em países ditatoriais o direito a privacidade é totalmente desrespeitado, chegando em situações absurdas como aquelas descritas no livro de George Orwell "1989".

A carreira do engenheiro da computação está voltada para basicamente para quatro grandes setores o governo, industria, consultoria e educação. O governo como grande comprador de serviços computacionais para exercer mais controle sobre a população e desenvolver seus mecanismos de opressão é um dos maiores contratantes no mercado.A industria que necessita do engenheiro para incrementar inovações, ou até mesmo cria-las para geração de prosperidade e renda. Na consultoria ensinando como fazer o melhor uso da tecnologia para o desenvolvimento do mercado. E na educação criando e transmitindo conhecimento.


Além das áreas fundamentais os engenheiros da computação precisam passar por um desenvolvimento de habilidades no mercado, passando por programadores e indo até arquitetos da informação e além;

Estando tão envolvido com todas as atividades humanas, o espectro no qual o engenheiro da computação pode atuar é de proporções enormes, tal leque de possibilidade permite integrar e gerar conhecimento, inovação para o mercado e prosperidade para a população. De papel fundamental para a sociedade, o engenheiro pode passar de apenas um simples programador até um defensor dos direitos humanos.

Introdução à Engenharia - Aula 2 - Inovação e Desenvolvimento de Produto


Nesta videoaula, resolvi fazer uma lista de termos e definições, é a síntese o elã da aula. São termos soltos e que fazem sentido entre si, dou sempre uma definição para eles.

Descoberta - conceito físico e científico.
Invenção - Criação de algo novo, protótipo.

Inovação: Algo no escopo das empresas, algo diferente que gera negócios. Nem toda invenção gera inovação.

Há vários tipos de inovação em serviços, produtos, modelos de negócio e em várias áreas

Há vários tipos de inovação, a incremental e a radical

Inovação Incremental é a de menos escopo.
A Radical modifica a forma com que a indústria funciona.

-  Inovação não é apenas tecnologia, ela também pode ser feita em processos.
- É fruto de muito trabalho, para um produto chegar ao ponto de ser produzido ha todo um trabalho de dimensionamento de fábricas, público, cálculos de de lucratividade, otimização, ciclo de vida até mesmo de logística.

Inovar trás lucros maiores, gera empregos com salários maiores e bem qualificados e gera resultados para a sociedade.

Produto é desenvolvido com novas ideias e oportunidades, depois executam um processo de desenvolvimento de produtos acompanhando as ideias até o lançamento do produto no mercado e até após no acompanhamento.... o tempo de execução varia de acordo com a complexidade do produto.


Muitas vezes nos deparamos com termos usados nos chamados "lugares comuns" dos quais não fazemos à mínima ideia do real significado, entende-los é um passo fundamental para conseguirmos colocá-los em prática e nisso que essa videoaula contribui para a expansão do meu conhecimento.