Causa
Causorum do pensamento de um engenheiro
O modo de pensar do
engenheiro parece que foi sempre o mesmo, os processos ditos “novos”
são mais velhos que o próprio homem, nossos processos são
facilitações organizadas para simplificar a amplitude de
possibilidades, pude chegar a várias conclusões com a videoaula 7 do professor Davi Nakano.
Alguma vez você já
pensou como engenheiro? Eu aposto que sim, mas como pensa um
engenheiro, você já parou para pensar sobre isso? (esta é uma
pergunta retórica, se discordar comente) De onde vem tanta engenhosidade. Nesta aula eu descobri a causa causoroum, e ela não
poderia ser mais esplêndida.
Tudo se resume ao
conclamado pensamento sistêmico, ou melhor, pensar no todo ao longo
do tempo, segundo as palavras do nosso expositor. Foi ai que eu
lembrei das aulas de história do meu professor da sétima série
sobre o grandioso Império Romano. O que tem haver uma aula de
história sobre o Império Romano, com o pensamento de um engenheiro?
Calma, vamos chegar lá.
Até hoje se você
for visitar a Itália, ou outras partes dominadas pelo grandioso
império, verá monumentos construídos há dois mil anos, ainda
de pé. Há inclusive um curioso caso de uma ponte construída há
dois mil anos pelos Romanos, ao lado da ponte quiseram construir uma
nova, mais moderna e cheia de tecnologia. Passado alguns anos da
inauguração da nova ponte, o governo italiano viu-se obrigado a
sinalizar que os veículos com muito peso teriam que se dirigir à
ponte antiga.
A nova ponte pode
ter usado dos melhores processos organizacionais, porém ela não
teve um pensamento de um engenheiro propriamente dito, pois não foi
pensado no todo (veículos pesados) e muito menos ao longo do tempo.
Você pode estar se
perguntando, mas a ponte dos romanos também tem um problema de
engenharia, para quê uma resistência tão grande que pode sustentar
toneladas, se há dois mil anos não existia grandes caminhões? Elas
foram desenhadas para que os exércitos romanos pudessem marchar
sobre elas sem que a pobre ponte desmoronasse, foi construída para
aguentar o poder da ressonância.
O engenheiro da ponte romana pensou no cliente, de tal maneira que criou uma obra que perdurasse na história, como grandiosa e resistente, assim como foi o Império Romano. Nós achamos o problema, vemos a personalidade do público alvo e por fim criamos, essa é a causa causorum do pensamento de um engenheiro.
O engenheiro da ponte romana pensou no cliente, de tal maneira que criou uma obra que perdurasse na história, como grandiosa e resistente, assim como foi o Império Romano. Nós achamos o problema, vemos a personalidade do público alvo e por fim criamos, essa é a causa causorum do pensamento de um engenheiro.
O pensamento do
engenheiro sempre foi o mesmo, apenas conseguimos descrevê-lo e
orientá-lo melhor hodiernamente. Na construção dos aquedutos no
Império Romano, o processo descrito de identificar problema, coletar
dados e informações, buscar alternativas, escolher a melhor e por
fim projetar é o mesmo utilizado hoje.
Vejo quase como uma evolução do engenheiro sapiens para o engenheiro sapiens sapiens, ou seja, conseguimos descrever e entender o processo de funcionamento e elaboração mais detalhadamente e foi isso que o professor fez durante toda a aula.
Vejo quase como uma evolução do engenheiro sapiens para o engenheiro sapiens sapiens, ou seja, conseguimos descrever e entender o processo de funcionamento e elaboração mais detalhadamente e foi isso que o professor fez durante toda a aula.
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