Leitura e produção de texto - Aula 11 - Engenharia -



Leitura e produção de texto - Aula 11 - Engenharia - O que faz de um texto um texto? Princípios de textualidade
Aula da disciplina Leitura e produção de texto do curso de Engenharia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Turma 2014.
Professora responsável pela disciplina: Silvia M. Gasparian Colello. Professor ministrante: Luiz Roberto Dias de Melo






Como criar pontes

Muitos de nós entramos no curso de engenharia pensando em criar grandes projetos, como pontes, eles se depararam com aulas de português que pareciam não ter nada para ensinar sobre a criação delas. Porém olhando bem à fundo todos os temas tratados estão intimamente ligados com a criação delas.

Comecemos com a coerência, ela está em todo texto, há diversos fatores para fazer o texto coerente, são muitas as variáveis e uma delas é fazer a ponte entre o autor e o leitor. Há um momento no ato de comunicação, talvez não seja compreendido como objeto coerente (como essa última frase, que parece sem coerência e coesão). É preciso sempre levar em conta a complexidade do texto, não quer dizer que um texto complexo não seja coerente. É mais fácil compreender o conceito com o exemplo contrário, por isso gostei muito da ideia de colocar o vídeo do canal Porta dos Fundos como exemplificação.

A coesão textual foi levantada com o exemplo de um microtexto do escritor Carlos Ceabra , ela é de fato importante para auxiliar na progressão textual, é um elemento de ligação. Servem como pontes possibilitando a continuidade sem pedantismo.

A intertextualidade foi outro assunto tocado na aula, segundo a definição da Wikipédia é "criação de um texto a partir de outro pré-existente", foi o que fizemos no Projeto Integrador (PI), nos baseamos em textos e dados pré-existentes. No próprio blog, que disponibilizo esse texto é possível observar referências ao mundo do software livre, letras de músicas escritas por Wozniak (deixo o desafio de acharem essas partes). Assim como para a coesão temos uma ponte ligando o texto nele mesmo, nesse recurso temos outra mas dessa vez referenciando a uma externalidade.

Por fim vimos elementos de coesão, coerência e intertextualidade, todos os elementos vistos são quase como um redescoberta do significado e das possibilidades de malabarismo com a escrita, entendê-los torna mais calara a função e permite maior possibilidade de locomoção entre os textos, a criação de pontes. 

Antes mesmo de começarmos projetos de pontes, precisamos saber construí-las na escrita, não adiantaria nada todo o saber matemático se não fosse possível bem comunicá-lo.